Reduzir a poluição e preservar o planeta

Os negócios utilizam milhares de navios que atravessam os oceanos para expedir as mercadorias de forma segura e eficiente. De facto, 90% das exportações mundiais viajam por mar. E embora os navios bem acondicionados emitam menos poluentes do que outros métodos de transporte como os camiões e os aviões, continua a haver emissão de dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOx) e óxidos de enxofre (SOx) que ameaçam o ambiente.

A Cargill é um dos principais intervenientes nos transportes marítimos, transportando mais de 220 milhões de toneladas por ano e fazendo cerca de 12 mil escalas em portos todos os anos em 900 portos em todo o mundo. Em 2006, a empresa gastava uma quantidade de tempo e recursos significativa a controlar manualmente os navios numa tentativa de identificar os que cumpriam as normas estritas de segurança e conformidade. Determinada a fazer uma mudança, a Cargill investiu na RightShip, uma empresa australiana que pretendia expandir práticas de transporte marítimo seguras para o ambiente em todo o mundo. Trabalhando em conjunto com a Carbon War Room, uma iniciativa sem fins lucrativos, os parceiros começaram a desenvolver um índice para classificar os navios. Apelidado de EVDI (Índice de conceção de navios existentes), atribui a cada navio uma letra de "A" a "G", sendo os navios com "A" os que têm menor impacto ambiental e os navios com "G" os que têm o maior impacto.

Em 2012 a Cargill voltou a agitar o setor dos transportes marítimos quando anunciou que não usaria navios com as classificações "F" e "G". Isto foi um ponto de referência, visto que a Cargill tornou-se na primeira empresa do setor a recusar utilizar navios que provocam mais poluição. O empenho teve efeitos positivos abrangentes: protegeu os colaboradores que trabalhavam nos navios da Cargill, ajudou os clientes a atingirem os respetivos objetivos de sustentabilidade e, acima de tudo, ajudou a preservar o planeta.

A Cargill cofinanciou experiências com SkySails, um papagaio gigante de conceção alemã que funciona como uma vela e é projetado para poupar muito combustível aos cargueiros modernos. O projeto deparou-se com obstáculos que demonstram o desafio de tornar embarcações movidas a vento uma realidade, mas realça o empenho da Cargill em investir em soluções de navegação inovadoras destinadas a transformar o setor. Ao continuar a promover práticas de navegação seguras para o ambiente e a trabalhar com vários grupos para reduzir a poluição, os clientes da Cargill conseguem cumprir os seus próprios objetivos de diminuir os poluentes e conservar o planeta para as gerações futuras.