Uma nova era pede um novo gerenciamento 

Em apenas três anos, as famílias Cargill e MacMillan sofreram várias perdas graves: o Presidente Austen Cargill faleceu em 1957 e, três anos depois, o Diretor Executivo John MacMillan, Jr., também faleceu. Nesse mesmo ano, Cargill MacMillan, que assumiu brevemente a presidência após Austen, sofreu um derrame. Repentinamente, a empresa ficava sem a liderança de um membro da família imediatamente qualificado.

Sabendo que a empresa precisava de um novo líder, cinco membros da última geração, James Cargill, Duncan MacMillan, Hugh MacMillan, Whitney MacMillan e Cargill MacMillan Jr., se reuniram para reavaliar os objetivos da família em 1961. Embora os cinco homens Cargill e MacMillan ocupassem cargos de nível júnior na empresa, nenhum possuía a experiência administrativa adequada e ainda não haviam sido eleitos para a diretoria. Eles falaram sobre responsabilidade com os funcionários, crescimento da empresa e a ideia de “melhor gerenciamento no topo”, a crença de que o gerenciamento da Cargill deveria ser composto dos líderes mais qualificados que estivessem disponíveis.

Juntos, eles concordaram que novos membros poderiam ser eleitos para a diretoria, independentemente de sua relação com a família. O grupo lançou uma declaração: “Acreditamos fortemente que a diretoria deve ser composta dos melhores homens disponíveis”. Pouco depois, Sumner B. “Ted” Young, um advogado e assessor pessoal do comitê executivo da diretoria, foi escolhido para preencher a vaga.

A decisão histórica deu à empresa a licença de nomear Erwin Kelm, um gerente experiente e funcionário antigo da Cargill, como o primeiro diretor executivo que não era membro da família. Sua seleção foi valiosa. Kelm assumiu a liderança da empresa durante o período de rápido crescimento e expansão nos anos 1970, e preparou o terreno para uma lista inspirada de futuros líderes, tanto de dentro quanto de fora da família.